Agenda ESG na saúde? Descubra o que é e como funciona!
Afinal, o que é agenda ESG na saúde? Descubra este artigo como as instituições de saúde estão utilizando a agenda ESG.
A sigla ESG é muita tratada atualmente, mas você sabe o que de fato é a agenda ESG na saúde? Para te ajudar a entender esse conceito, vamos partir da definição do que é, de fato, o ESG, como acontece a agenda ESG na saúde, e como essa sigla pode te ajudar na gestão da sustentabilidade. Continua sua leitura e descubra conosco!
Afinal, o que é ESG?
ESG trata-se da sigla para Environmental, Social and Governance, que pode ser traduzida livremente para Ambiental, Social e Governança. O conceito tem o objetivo de utilizar critérios para avaliar a sustentabilidade e impacto social de uma empresa, além de sua governança corporativa. Neste sentido, podemos dividir a agenda ESG em três tópicos principais.
Na questão ambiental, são utilizadas práticas que reduzem o impacto ambiental das empresas e podem incluir, por exemplo, a gestão de resíduos, uso de energia renovável e redução de emissões de carbono. Já o social se refere ao impacto que uma empresa tem nas comunidades e na sociedade. Isso pode incluir práticas de trabalho justas, diversidade e inclusão, direitos humanos e envolvimento comunitário. Por fim, a Governança trata da ética empresarial, transparência e compliance de uma empresa.
Agenda ESG na Saúde: panorama atual
Cada vez mais relevante no setor de saúde, a agenda ESG apoia a adoção de práticas que criam uma nova dinâmica social. Atualmente, é possível observar hospitais com a implantação de sistemas mais eficientes de gestão de resíduos, incluindo a reciclagem de materiais e o tratamento adequado de resíduos hospitalares perigosos.
Mas, até aqui, o que mais tem causado impactos é o uso consciente da energia, com investimentos nas renováveis, como painéis solares, e iniciativas para diminuir o consumo de energia elétrica, a exemplo de programas de eficiência energética e construções verdes.
Além disso, hospitais têm investido em diversidade e inclusão e programas de bem-estar, com foco na saúde mental, física e emocional dos trabalhadores da saúde. Também vale citar a compliance para gerenciar riscos e assegurar práticas éticas. Falamos um pouco sobre compliance neste artigo.
Pesquisas indicam que a adoção da agenda ESG pode levar a economias significativas a longo prazo. Um estudo da Health Care Without Harm destacou que a redução do consumo de energia e a gestão eficiente de resíduos podem não apenas reduzir os custos operacionais, mas também melhorar a reputação das instituições.
A transparência e a boa governança são fundamentais para a confiança dos investidores e a estabilidade financeira das instituições de saúde, também segundo as pesquisas. Um relatório da PwC sugere que hospitais com práticas de governança robustas têm melhor desempenho financeiro.
Como as instituições de saúde usam a agenda ESG?
As instituições de saúde estão cada vez mais conscientes da importância da agenda ESG e estão implementando ações nas agendas estratégicas. Aqui estão alguns pontos comuns observados já nos hospitais:
Sustentabilidade ambiental:
Gestão de Resíduos: gerir o lixo exige uma gestão específica que inclui a separação correta de resíduos perigosos e recicláveis.
Eficiência Energética: novas tecnologias podem diminuir o desperdício de energia, como os sistemas de iluminação LED, painéis solares e outras fontes de energia.
Redução de Emissões: a utilização de veículos elétricos para transporte hospitalar e a promoção do uso de telemedicina reduzem a pegada de carbono.
Impacto Social:
Acessibilidade e Inclusão: criar programas para tornar os serviços de saúde mais acessíveis a populações vulneráveis e marginalizadas trazem diversidade e inclusão no ambiente de trabalho.
Bem-estar dos Funcionários: incrementar o bem-estar físico e mental dos funcionários proporciona ambientes de trabalho seguros e saudáveis, além de programas de apoio psicológico.
Envolvimento Comunitário: parcerias com organizações comunitárias para melhorar a saúde pública e educar a população sobre prevenção de doenças e práticas de saúde.
Governança Corporativa:
Transparência e Ética: desenvolver políticas claras de transparência e ética, incluindo práticas de ESG e a implementação de códigos de conduta.
Gestão de Riscos: criar comitês de governança dedicados à gestão de riscos, garantindo que as práticas empresariais sejam responsáveis e sustentáveis.
Compliance e Regulação: garantir que todas as operações estejam em conformidade com as regulamentações locais e internacionais, promovendo uma cultura de compliance dentro da organização.
Tendências da agenda ESG na Saúde
Agora que você já conhece os pilares do ESG, vamos falar sobre as tendências de futuro para os ambientes hospitalares. A primeira delas é a tecnologia verde, com inovações que reduzem o consumo de recursos e minimizam o impacto ambiental.
Telhados e tijolos verdes, por exemplo, já fazem parto dos cenários hospitalares na Europa. A construção de novas instalações de saúde com certificações de construção verde, como LEED, para assegurar a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental também estão em alta.
Mesmo no Brasil, algumas clínicas e hospitais já utilizam a telemedicina e aplicativos digitais para melhorar a jornada do paciente, reduzindo a pegada de carbono e aumentando o acesso aos serviços.
Outra tendência é o crescimento de parcerias entre instituições de saúde e ONGs, governos e empresas privadas para promover iniciativas de saúde pública e sustentabilidade, assim como o foco crescente na educação e treinamento dos funcionários sobre práticas de ESG, garantindo que todos estejam alinhados.
As instituições que adotam essas práticas estão melhor posicionadas para oferecer um atendimento de alto padrão, atrair e reter talentos, e operar de maneira mais eficiente e responsável. Ao continuar investindo em ESG, o setor de saúde pode desempenhar um papel crucial na promoção de um futuro mais sustentável e equitativo.
O que é agenda ESG na saúde?
Em resumo, a agenda ESG na saúde mostra um movimento crescente em direção à sustentabilidade, impacto social positivo e boa governança. As instituições de saúde que incorporam esses princípios estão melhor posicionadas para enfrentar os desafios futuros e contribuir para um mundo mais sustentável e justo. Pesquisas indicam que essas práticas não só beneficiam o meio ambiente e a sociedade, mas também resultam em melhorias operacionais e financeiras para as organizações.